Esse tal "Efeito Dominó"...
Um pai leva seu filho, de sete anos de idade, para escola. Quando dobra a esquina, ele olha para um garotinho de seis anos; ele tem o rostinho sujo e roupa rasgada. O pai pergunta para ele para saber onde está seu pai. O movimento confuso da cabecinha dele deixa significante resposta da ausência de um. Homem faz mais uma pergunta a criança para saber onde está sua mãe. O garotinho corre em direção ao um beco, poucos metros de distancia, e entra.
O homem segue o garotinho, de mãos dadas ao seu filho.
Ao ser possível ver o que havia no interior do beco, o pai, instintivamente, segura o seu filho contra as pernas, para que sua prole não pudesse ver a quantidade de sujeira que havia lá. O pai ao ver o garotinho com suas pequenas mãos sobre o ombro de sua mãe de cócoras, tão imunda quanto o beco, servindo-se de seu deus crack. O pai fica atônito com a imagem.
Um candidato a prefeito, com toda sua comitiva, chama atenção do pai; que o olha, notando-se sua mão estendida e seu sorriso pronto. O candidato a prefeito desmancha o seu sorriso ao ver o pai com algumas lágrimas em seu rosto. Antes do término do arqueio labial do candidato, ele pergunta: “Você está bem?”
O pai, ao invés de pegar na mão do candidato a prefeito, pega em seu ombro e o vira para que ele olhasse o garotinho e sua mãe viciada, segurando o filho com força, olhos vermelhos e um leve encharcamento, e diz:
_Senhor futuro prefeito dessa cidade, não é assustador saber que essa doce criança, daqui a dez anos, possui a grande probabilidade de ser o assassino do teu e/ou de meu querido filho?