MORTE: Bagatelas ...

O saudoso professor Ernesto Guerra da Cal, galego norte-americano, lusófono radical, estudioso do Eça, bom escritor, poeta, tem um poemário, publicado nos Livros Horizonte (Lisboa, 1987), intitulado "Deus, Tempo, Morte, Amor e outras bagatelas".

Outras bagatelas podem ser Amizade, Lealdade, Palavra, Pátria...

E quais serão as não bagatelas, as cousas de muito valor e utilidade extrema?

O Professor, com grande sentido da realidade ambiente e crítico dela, sem dúvida assinalaria, assinala o "dinheiro", o "comércio", a "indignidade", os "cambalachos"...

Assim... esse é o "tempo" que nos fazem habitar, mas foi sempre desse jeito?

Parece que em temos não muito remotos gentes dignas e leais acreditavam nalgum Deus, pensavam que o Tempo era afinal, por intermediação da Morte, passagem para outro estado de Vida, mesmo estimavam que o Amor culminava as relações entre humanos, ao tempo que as iluminava e dignificava.

E hoje? Hoje o "deus" "dinheiro" habita numa "igreja" imensa, o FMI e o BM, a abraçarem com abraço ursino todos os estados e gentes do planeta, pobre planeta nosso... deles.

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Em 28/07/2012 (11:20) comenta Anna Ribeiro e Ribeiro:

"Então AGIL Do jeito que a carruagem anda... Que fazer?! Quebrar as rodas ou soltar os animais? Tempo de Reflexão Danada,não é não, estou aqui lendo outros textos, Vivendo e Aprendendo. Desejo um fim de Semana carregadinho de Amor-Perfeito! Aldrabraços."

E Poeta Galega, em 28/07/2012 (13:55), observa:

"Mudam os deuses mas a religião continua, portanto..."