MORTE: aborto...
No reino bourbónico (Spain), de que por imperativo de nascência sou súbdito, o Partido Popular (PP), da direita mais direita, católica e sentimental, conseguiu a maioria absoluta... ou absolutista, digamos, nas últimas eleições gerais.
Os dous partidos dominantes, o PP e o Partido Socialista Obrero Español (PSOE), quer dizer, a direita extrema e o centro-quase-esquerdeiro, argalharam uma lei eleitoral, que, como corresponde a país tão dado às touradas, é antes "electorera" (ou "eleitoureira") do que propriamente eleitoral. Mercê dessa lei injusta a PP recebeu o presente da maioria absolutista: 33% de eleitores, correspondente com o 45% de votantes, dão 55% de deputados.
Bom, seja como for, o PP, doutrinalmente católico na grande maioria dos seus dirigentes, divorciados - bastantes - ou não, pretende corrigir a lei do aborto vigorada para voltar à lei de faz 30 anos.
Mas eu pergunto junto de outros que também perguntam: Se a doutrina católico-romana, em que milita o ministro da "cousa", proíbe o aborto por ser contrário da doutrina católico-romana, não seria mais adequado e coerente derrogar toda e qualquer lei do aborto?
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Comenta Lucibei em 28/07/2012 (07:27): "Neste momento, gostava de ter capacidade de poder abortar...abortava "políticos", mas não fui só eu que os gerei."