Quase nos perdemos.

Entre o alívio do deixar-se ir e o desespero do para onde vou, entre o vazio e o cheio da respiração pausada, entre o riscar do fósforo e as chamas, entre a massagem e a surra dos olhos que passam, entre o desfocado amanhã e o nítido hoje, entre a ameaça e o estridente espirro, entre a fuga e o caminho de volta, entre a pose e o flash, entre a microscópica suspeita e a gigantesca verdade, entre o começo e o fim de tudo, nunca se sabe.

Karoline Escouto
Enviado por Karoline Escouto em 25/07/2012
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