O amor...
O racional entende a realidade, aceita a impossibilidade, acolhe a platonicidade, resigna-se na verdade.
Já o emocional, tal qual criança em fase de auto-afirmação, abre as portas, vaza pelas frestas, rompe as barreiras e corre rio abaixo, não só para se exibir, mas para irrigar, levar vida, dinamizar, preencher, fazer a alegria dos simples, desconcertar os soberbos...
Para o amor existir não precisa explicação. Muitas vezes, apenas se vale de uma desculpa. Pois não há como retê-lo, como domá-lo. Resta-nos, apenas canalizá-lo.
O melhor do amor é que suas torrentes são refrescantes, sua força é transformadora. Por onde passa deixa um rastro de vida, de renovação, de felicidade.
O amor é grande demais para se esconder, guardar, ou calar.
Seu eco faz-se ouvir aos surdos, pois sua linguargem extrapola os padrões normais da comunicação.
O amor não se vende, nem se rende, quando acontece é para sempre.
Porém a luta entre a razão e a emoção deve ser cultivada a fim de garantir o equilíbrio do amor.
Pois o amor nos dá asas, mas a razão nos conduz na direção certa da vivência autêntica do amor verdadeiro.