PESSOAS SENSÍVEIS

Não há mal nenhum em ser uma pessoa sensível.

Choramos com mais facilidade e não temos dificuldades em demonstrar sentimentos com sinceridade.

Sofremos mais, pois vivemos os momentos com intensidade e, isso nunca será ruim.

Somos pessoas mais emotivas mas somos sensatas.

Não fazemos loucuras insanas por paixões, amores ou desamores.

Aprendemos a expressar emoções mas também aprendemos a sofrer caladas e a aceitar que algumas paixões nessa vida não passarão além de momentos.

Quando gostamos de alguém, gostamos mesmo e, não temos medo de falar: “Eu te adoro! Adoro estar com você! Eu te amo”, mesmo que tenhamos conhecido alguém a alguns dias.

Em nós, o amor é intenso e aparece em simples gestos e, às vezes, vai assim também, nem por isso deixa de ser verdadeiro enquanto estava vivo.

Deixar de falar que gosta ou que ama é não ser sincero com nós mesmos.

É voltar triste pra casa sabendo que perdeu a oportunidade de ser fiel com seus sentimentos.

E isso é tão doloroso que pode levar meses para superar essa lacuna.

Pessoas sensíveis preferem a idéia de expressar sentimentos e assumir os riscos, do que o vazio de não ter falado e perdido o momento, talvez único momento.

Gostamos muito de carinho, às vezes, muito mais receber do que dar carinho, mas quando retribuímos, sabemos ser generosos.

O que mais nos enche o coração é o que entra pelos nossos ouvidos.

Pessoas sensíveis percebem, muito mais do que outras pessoas, quando alguém está sendo sincero com as palavras. É um conjunto perfeito de sons, lábios, olhos, gestos e pequenos sorrisos.

Essa harmonia pode eternizar para sempre um instante, pode se tornar inesquecível na memória ou mais do que isso, pode conquistar alguém para sempre.

Ser sensível não é só o choro fácil, a sensibilidade à flor da pele a todo o momento, a sinceridade aguçada com pensamentos e sentimentos transformados em palavras ou atitudes. Nós temos algo maior em nós!

Vivemos em busca da plenitude, da verdade, da justiça, da amizade, do respeito.

Somos o que as relações precisam e, sem nossa sensibilidade não haveria a esperança nas pessoas.

Lidiana Maya
Enviado por Lidiana Maya em 23/07/2012
Reeditado em 24/07/2012
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