As vieiras do meu eterno amor

À opala consagrada em colar entrelaçado, enquanto, o meu apaixonado olhar embaçado marejava, suas vieiras enfeitiçavam-me à fetiche da mais pura e verdadeira comoção a qual ainda em mim persiste. Jovens, andarilhávamos sobre as aquecidas areias enamoradas das vieiras. Devaneio, dulcíssima paixão, amor divinizado. Vieiras e contas enrodilhadas sobre seu corpo abençoado, delineando a escultura desta minha sensual loucura e de surreal paixão. Real castelo de belo amor singelo. Admirado e entronizado estou com suas cãs ainda ao meu lado, me parecendo que o tempo jamais passou. É a onomástica "Vieira" de eternizada plástica. Ametistas para completar a lista a brilhar no coração do artista-artesão nesta modesta gramática.

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jbcampos
Enviado por jbcampos em 23/07/2012
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