Zé Titio, meu amigo!
Hoje, cumprindo um dever de caráter fraterno e espiritual, fui ao velório e sepultamento de um velho amigo e companheiro desde a minha infância e juventude. José Firmo Barbosa. Para os mais íntimos, Zé Titio, para outros, Baeta. Grande amigo, sempre bem humorado, desportista nato, jogou futebol no Racha do Papagaio até quase aos 70 anos de idade. Muito querido por todos, sempre estava reunido por grupos que gostavam de ouvir sua piadas, histórias engraçadas e lorotas do seu dia a dia.
Baeta era um grande pai, sempre presente. Foi um filho de amor extremado ao pai, a quem acolheu na velhice doente e o socorreu por cerca de seis anos, fato que serviu de exemplo a todos nós que acompanhamos aquela dolorosa tarefa. A recompensa dessa sua atitude veio posteriormente, através do seu filho Nilton (Dinda), que assumiu os cuidados de tratar de Zé em sua casa, onde veio a falecer após quase três anos de incansável luta contra a doença, aos 81 anos de idade.
Hoje o bairro do Catolé está mais pobre, pela perda desse cidadão que deixa o exemplo de que a amizade, o bom trato com as pessoas, aspectos e virtudes que atualmente estão sendo esquecidas pela correria e pelo modernismo competitivo, são importantes para uma vida tranquila.
Aos seus filhos Dinda e Neto, à sua esposa Irene, e aos irmãos de Zé Titio, meu abraço fraterno e de conforto, crendo que os designios de Deus estão acima de todas as coisas. Deus abençoe o grande amigo e lhe ilumine na sua nova vida, junto a Ele. Amém!