Silêncio...
Meu silêncio cintila a noite serena, lá fora o barulho é lento, mas meus sons são internos... Tenho a impressão de estar-me indo, sumindo em um vazio de existências, já não sou eu em mim a ver-me, se me olhar, já nem me reconhecerá. Tudo dorme, tudo silencia em mim, infinito véu dessa noite que nunca se torna dia.
Seja o que for, além de mim não existe mais nada. Reminiscências... Vivo delas a penumbra de minhas memórias, como um carrossel a girar sem parar. O que passou, já não será mais depois... Além de mim.