Sentinelas das Matas

Silenciosos seres vigilantes, perfilados...

Fartos, ou esguios o que importa

Na floresta o assimétrico escudo

Falso paredão de verdejantes sombras

refrescantes

Seus largos troncos nos servem

obedientes, submissos aos sorrisos

e a serra.

Largas, magras, carnudas, pálidas

camufladas pelo tempo

Serão aos meus olhos doloridos

Frondosas, floridas

Suas falhas não são falhas

São conceitos perdidos...

No que resta

Aquarteladas como soldados em prontidão...

Alforriadas apenas nos olhos das novas gerações

que as conhecem somente quando teclam

Florestas

Sabem do poder dos predadores e a da Mata

que visitam em sonhos.