Resposta ao texto do livro O Mestre Inesquecível - Augusto Cury
Vale a pena viver se você tem coração para ver e repensar o que você realmente é dentro desse mundo.
Se tentarmos não procurar seguir o que todos queiram que sejamos, fugirmos do que nos faz mal, nos agarrarmos ao que nos faz bem, a quem nos faz bem, seriamos mais felizes. Quiçá nem precisaríamos de médicos, psicólogos e psiquiatras.
Quando li este texto percebi que a realidade nos bate na cara, somos solitários dentro de nós mesmos. Não expomos os sonhos com medo da censura dos outros, nos deprimimos por não exteriorizar isso.
Não quero me esconder atrás do giz, apesar de algumas vezes ter feito isso para que a raiva não tomasse conta de mim, e já vi muitos fazerem isso por outros motivos. E ficarem com marcas profundas que nem eles mesmos sabem identificar porque existem.
Ao ver as pessoas que seguem uma filosofia religiosa tenderem a violência verbal sem pensarem que existem mil faces para fazer o bem, me entristeço. O dinheiro está mandando como o bem principal, ao invés da alma, do amor, da verdade, dos bons sentimentos.
Nos esquecemos de nossas aventuras e vivemos a aventura fantasiosa dos outros, dos filmes, nas novelas, dos enlatados. Vivemos para mentir, e não para contar nossas felicidades. Quando percebemos isso estamos velhos demais, e repetimos as histórias demais.
Vale a pena viver pelos sentimentos que muitas vezes escondemos em nós mesmos, ou por pudor, por medo, ou por puro racismo oculto.
Que plantemos as sementes de nossos sonhos e as reguemos com felicidade, paz e luta, muita luta, porque a plenitude não se consegue abanando mãos e sim lutando com nossos monstros interiores.
Nisa Benthon tarde de férias 19 julho 2012