[Da Clareza que Há no Mundo]

[Da Clareza que Há no Mundo]

Toda rota é aleatória [inclusive aquela que me conduz até você, suas carências, sua vontade de ser, mas sem esforço, tomando atalhos...]. Toda rota é aleatória. Toda. Adoro a integração no plano complexo, pois ali, a gente traça caminhos que contornam resíduos... mais ainda: que evitam resíduos... as singularidades são ilhas? Ah, não há nada a temer: eu não desejo percorrer os planos alheios — fujo de singularidades!

E ao fim, a gente descobre que o sentido não era sentido, e que precisão e rota parecem ser coisas mutuamente exclusivas. Tudo vale, assim inversamente, para fugir ao silêncio... será? Vale o verso, e o reverso também? Afinal, o que vale o verso? Uma síncope sinistra?]

[Não sendo ingênuo, eu não tenho intenção de clareza, eu apenas disse... pois o mundo não é lugar de clarezas!]

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[Desterro, 17 de julho de 2012]

Carlos Rodolfo Stopa
Enviado por Carlos Rodolfo Stopa em 17/07/2012
Reeditado em 17/07/2012
Código do texto: T3782745
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