[Da Clareza que Há no Mundo]
[Da Clareza que Há no Mundo]
Toda rota é aleatória [inclusive aquela que me conduz até você, suas carências, sua vontade de ser, mas sem esforço, tomando atalhos...]. Toda rota é aleatória. Toda. Adoro a integração no plano complexo, pois ali, a gente traça caminhos que contornam resíduos... mais ainda: que evitam resíduos... as singularidades são ilhas? Ah, não há nada a temer: eu não desejo percorrer os planos alheios — fujo de singularidades!
E ao fim, a gente descobre que o sentido não era sentido, e que precisão e rota parecem ser coisas mutuamente exclusivas. Tudo vale, assim inversamente, para fugir ao silêncio... será? Vale o verso, e o reverso também? Afinal, o que vale o verso? Uma síncope sinistra?]
[Não sendo ingênuo, eu não tenho intenção de clareza, eu apenas disse... pois o mundo não é lugar de clarezas!]
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[Desterro, 17 de julho de 2012]