Quando penso em solidão...
Quando penso em solidão...
... Visualizo um cacto num extenso deserto vermelho
Fora da rota das caravanas.
Solitário num mar de areia
Com um braço estendido pro nada...
Não sabe o porquê de estar ali
Sem nenhum objetivo aparente
Simplesmente nasceu ali, cresceu e criou raízes
Profundas na areia.
Um cacto isolado, sem flores, sem crias.
Um cacto sem histórias,
Sem antepassados,
Sem saber dizer de que semente saiu...
Um cacto... Sozinho no deserto vermelho
Enfrentando os ardores do sol
E a doída e fria noite desértica.
Entre outros vegetais que não conseguiram
Ou sequer se insinuaram a nascer ali...
Um cacto...
Bravo, lutador, heróico...
Pra quem... Por quem?
Pra quê... Por quê?
O cacto vive eternamente com o braço erguido
Chamando atenção do deserto;
Estou aqui...
Ainda estou aqui!
Quando penso em solidão...
... Visualizo um cacto num extenso deserto vermelho
Fora da rota das caravanas.
Solitário num mar de areia
Com um braço estendido pro nada...
Não sabe o porquê de estar ali
Sem nenhum objetivo aparente
Simplesmente nasceu ali, cresceu e criou raízes
Profundas na areia.
Um cacto isolado, sem flores, sem crias.
Um cacto sem histórias,
Sem antepassados,
Sem saber dizer de que semente saiu...
Um cacto... Sozinho no deserto vermelho
Enfrentando os ardores do sol
E a doída e fria noite desértica.
Entre outros vegetais que não conseguiram
Ou sequer se insinuaram a nascer ali...
Um cacto...
Bravo, lutador, heróico...
Pra quem... Por quem?
Pra quê... Por quê?
O cacto vive eternamente com o braço erguido
Chamando atenção do deserto;
Estou aqui...
Ainda estou aqui!