os ciclos

nossa, que experiência! que experiência! estava no ápice de todos os meus sentimentos, de todos os pensamentos, de todas as emoções, eu senti na flor da pele, senti, senti, SENTI e fui sentindo, ate que explodir em lagrimas era inevitável.

senti o contato com mundo. as cores vibravam de uma forma que eu me perderia em paixão, mais e mais á dentro e mais profundamente, cores que nunca poderia imaginar, que emanavam tamanha beleza estranha, exótica, o que torna a beleza ainda mais interessante. mas eu nunca poderia compreender, ou talvez, eu realmente não pensei a respeito.

então eu me recordei dos ciclos, das duvidas, das questões, todos, absolutamente todos os pontos de interrogação surgiram de forma visceral na minha cabeça, de repente. de alguma forma, em algum lugar, por algum motivo eu cheguei há uma conclusão, que eu já havia chegado antes, então concluía novamente que me perdia em ciclos, e que voltava para o mesmo lugar.. isso não é sair do lugar. e a compreensão era como uma especie respiração, o sopro que empurra o ar para dentro, empurra, também, o ar para fora e a resposta, então se perde num instante de respiração.

e tudo aquilo que eu havia juntado no meio do caminho, que já foi espalhado em pedaços tantas vezes, vai se recompondo, de uma forma estranha e delicada, muito, muito sensível... ate tudo ir embora, para ser reconstruído novamente, em um novo ciclo.

e os ciclos voltam.

Tamires Barros
Enviado por Tamires Barros em 15/07/2012
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