FIM DE SEMANA

Há muito tempo não escrevo, parece que perdi a inspiração,

Diante disso vou dar a vida dela como inspiração.

Quero falar de suas sensibilidades, que não estão expostas em prateleiras,

Vou falar de suas alegrias vividas e das dores ainda não escritas.

Mencionaria o dia que ela encontrou-lhe pela primeira vez, naquele fim de semana na fazenda.

Nem foi amor à primeira vista, foi mais um sentimento de amizade antiga que inaugurava naquele momento.

Hoje ela ri muito das bobagens que fez, e às vezes não acredita que vez, pensa que foi sonho, mais fez.

Ela lembra-se da musica do “Seu Jorge” “a doida vazou” e ri mais um pouco.

As juras de amor, que pra sempre duraria, e durou, e durará no seu coração.

Não que um fim de semana seja uma eternidade, mas nas historias de amor são assim.

E ela esconde de todos seus sentimentos, menos de si, que é flagrada nos seus devaneios, e quer saber?

Solta novamente aquela risadinha marota, já sabendo que tudo poderá ocorrer novamente, já prevendo que não vai ter como escapar.

O mais interessante é que ela apenas ri e dá de ombros, fingindo saber o que ninguém sabe que é o amor, inevitável amor.

Mais ela tem o pé no chão, é tão no chão que por ela, ela largaria tudo e todos.

Olha só isso Labella, ela deixaria até você! Confidente de anos! Tudo por um fim de semana, um único fim de semana eterno.

LaBella
Enviado por LaBella em 14/07/2012
Reeditado em 14/07/2012
Código do texto: T3777968
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