FIM DE SEMANA
Há muito tempo não escrevo, parece que perdi a inspiração,
Diante disso vou dar a vida dela como inspiração.
Quero falar de suas sensibilidades, que não estão expostas em prateleiras,
Vou falar de suas alegrias vividas e das dores ainda não escritas.
Mencionaria o dia que ela encontrou-lhe pela primeira vez, naquele fim de semana na fazenda.
Nem foi amor à primeira vista, foi mais um sentimento de amizade antiga que inaugurava naquele momento.
Hoje ela ri muito das bobagens que fez, e às vezes não acredita que vez, pensa que foi sonho, mais fez.
Ela lembra-se da musica do “Seu Jorge” “a doida vazou” e ri mais um pouco.
As juras de amor, que pra sempre duraria, e durou, e durará no seu coração.
Não que um fim de semana seja uma eternidade, mas nas historias de amor são assim.
E ela esconde de todos seus sentimentos, menos de si, que é flagrada nos seus devaneios, e quer saber?
Solta novamente aquela risadinha marota, já sabendo que tudo poderá ocorrer novamente, já prevendo que não vai ter como escapar.
O mais interessante é que ela apenas ri e dá de ombros, fingindo saber o que ninguém sabe que é o amor, inevitável amor.
Mais ela tem o pé no chão, é tão no chão que por ela, ela largaria tudo e todos.
Olha só isso Labella, ela deixaria até você! Confidente de anos! Tudo por um fim de semana, um único fim de semana eterno.