Rabiscos indefinidos V

Filosofia, arte, literatura. Quero tanto que meu tanto já tornou-se insignificante. Quero vida. Quero verbos. Quero adjetivar meus adjetivos.

Meu café esfriando enquanto esquenta meus dedos.

Minha palavras estão flutuando demais; tenho medo de agarrá-las quando for necessário.

Me perdi no seu jogo. Qual é a saída? Rá, nem você ao menos sabe. E eu aqui, tentando decifrar algo que nem sei.

Tudo está fora de lugar.

Meu silêncio é meu grito mais profundo.

Escrever, escrever e escrever. Se eu parar eu morro.

Abre-se um buraco no meu peito e aí eu sei: estou apaixonado. Fazendo poesia que nem sei rimar. Me doando. Dói.

Tenho medo de enlouquecer achando que sou louca.

Quando você não sabe ao certo o quê escrever, rabisca...

Mariana Rufato
Enviado por Mariana Rufato em 14/07/2012
Reeditado em 30/06/2013
Código do texto: T3777872
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