Rabiscos indefinidos V
Filosofia, arte, literatura. Quero tanto que meu tanto já tornou-se insignificante. Quero vida. Quero verbos. Quero adjetivar meus adjetivos.
Meu café esfriando enquanto esquenta meus dedos.
Minha palavras estão flutuando demais; tenho medo de agarrá-las quando for necessário.
Me perdi no seu jogo. Qual é a saída? Rá, nem você ao menos sabe. E eu aqui, tentando decifrar algo que nem sei.
Tudo está fora de lugar.
Meu silêncio é meu grito mais profundo.
Escrever, escrever e escrever. Se eu parar eu morro.
Abre-se um buraco no meu peito e aí eu sei: estou apaixonado. Fazendo poesia que nem sei rimar. Me doando. Dói.
Tenho medo de enlouquecer achando que sou louca.
Quando você não sabe ao certo o quê escrever, rabisca...