Cotidiano morto.

Alianças, correntes, clausura

Indecente, descrente de perdão.

Infinidades impuras de ideais vãos.

Quero correr, gritar, criar, vibrar;

Utopia...

Frases, textos, ideias e sons

Obsoletos, menores e bemol.

Frases que não dizem,

Textos que não inspiram,

Ideias que não movem,

Sons que não motivam.

Corre o mundo a buscar um lugar

No infinito da trama vulgar.

Nossos portos se dispersam e

As asas débeis e atrofiadas não fazem voar.

Quero a pena a rabiscar novos rumos,

Mapas e cânticos de louvor ao pensamento livre.

Caminhar em nuvens de sonhos e esperanças

De criança feliz, que se encanta com o lápis de giz.

Olhe, veja, escute, ouça.

Crie, partilhe, eduque, ensine.

Leia, vibre, distribua, fascine.

Pense, improvise, seja livre.

Anselmo Verissimo
Enviado por Anselmo Verissimo em 14/07/2012
Código do texto: T3776923
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