Se eu pudesse
Ah! se eu pudesse viver uma vida...
Uma vida com mais amor e sinceridade...
Se eu pudesse viver a minha vida sem ninguém se
entrometer, se eu pudesse voar ou ao menos pudesse viajar para
um planeta...
Um planeta todo feito de chocolate, e que agente nunca
ficasse doente ou não precisássemos de tomar banho, e que
tivéssemos o cheirinho de chocolate quente.
Ah! se eu pudesse ser um super-herói, acabaria com a
violência, se eu pudesse viveria uma vida de pura adrenalina, uma
vida de aventura, mas agente vive na realidade em um planeta
com muita maldade, mas sempre que tenho tempo vou para o
meu planeta com cobertura de chocolate, sabores diferenciados e
crianças com pacotes de chocolate na mão, com um sorriso no
rosto, e com bondade no coração.
Há te esperar
Tinham os mesmos nomes, cresceram juntos, a sombra do
amor materno. Ele era órfão de mãe, o pai nunca o conheceu, e a
mãe dela que o amava como se fosse seu filho, tomou o para si, e
uniu os dois debaixo do mesmo olhar, e dentro do mesmo coração.
Eram quase irmãos, e com a diferença dos sexos os dois se
completavam, um dia quem iria lhes dizer que teriam um laço
mais intimo, que poderiam uni-los.
Um dia já se passado muitos anos, as crianças que já não
eram mais crianças, mas sim jovens. A mãe que o amou e cuidou
deles havia ficado doente, e que não se demorou a morrer, e com
tudo deixou seus lindos pupilos, sozinhos no mundo. Eles ficaram
mais tristes, por isso ficaram mais próximos, um do outro, ele não
tinha como cuidar dela, teria que trabalhar para longe dali, e ela
ficou sozinha naquela casa enorme, e que se passaram semanas,
meses e anos e nada de seu amigo e irmão, que amava tanto.
E por fim um dia depois de tanto esperar, quase morrendo
de solidão, apareceu o seu querido e amado amigo e irmão, mas ele
não estava sozinho, vinha com uma linda mulher de mãos dadas
e uma criança no colo, ela quando viu essa cena seu coração
ferido de tristeza, parou para nunca mais pulsar o amor que sentia
por aquele que amou desde criança.
Antiguidades
O passado sempre mexeu comigo, coisas que agente
lembra guardadas dentro do nosso coração e na memória,
nem que seja para rir do que fizemos de errado no passado.
Eu adoro pegar as fotografias de dentro do guarda
roupa e lembrar do passado, da época em que eu era feliz,
em que eu não sabia o que era amor e nem muito menos da
dor, (só da surra que levava dos pais) nem do sofrimento, só
queria saber de brincar e brigar com os irmãos.As fotos são velhas de quando eramos em cinco, mas
agora somos em três, e agora esta cada vez mais dividido.
Aquelas fotos em que ainda nem existia, ou sem nem se
quer entendia as coisas, eu era feliz.
Eu sempre guardo as minhas lembranças boas e ruins
comigo, pois quando precisar delas, vou poder contar para
os meus filhos, ou talvez também aos netos, espero que
assim seja, e que tenham uma vida cheia de historias e
aventuras para contar a todos.