Estranho
De fato somos uma coisa estranha. É preciso ter paciência quando as coisas começam a borbulhar dentro de nós, silenciar nossa mente para que possamos refletir até que tudo passe. Parece que precisamos de algo que nos detenha sempre, pra depois nos empurrar e, quando nos encontramos em farrapos, aí sim, paramos de dar a cara à tapa. Não aprendemos no primeiro bofetão. Precisamos levar vários socos e ponta pés, de fato, sabemos que, sempre há um ligeiro empurrãozinho, disfarçado, pra te jogar no chão e, o pior, é que nos atiramos, enquanto mudos e surdos riem. Exploramos sem receio de nós mesmos, da nossa própria força e, sem pensar, esquecemos que devíamos usá-la a nosso favor, não encorajando a sobrevivência dos outros e, nos fraquejamos. É incrível como sabemos de tudo e nada fazemos, deixamos por fazer pra ver o que vai dar. E dá! Dá um dia tedioso, cheio de chatice e que parece que ele nunca vai acabar. Então você dorme cansada, enjoada de si mesma pra amanhecer de qualquer jeito, até que essa onda tempestuosa passe. Cada pessoa cria sua verdade e, o que sobra é um monte de mentiras espalha pelo mundo. Acho que minhas férias não terminaram e, o que eu preciso mesmo é ’LIMPAR A CASA’.