UMA QUESTÃO DE ENCONTRO

Ontem, assistia a um telejornal quando fui surpreendido pela noticia sobre um homem que abandonou as drogas depois que encontrou um gato machucado e tratou do bichano até a cura, que no caso em questão foi de ambos.

Simples assim, como simples precisa ser. Alguém que por motivos diversos, que só a filosofia explica, opta pela fuga da realidade e vê nas drogas o buraco para enfiar a cabeça. De repente, algo surge não só no algo, mas no que o algo traz: Um sentido existencial que traduz uma motivação no caminhar e... Pronto! Quando se tem um mínimo de sentido na vida, por que fugir?

E diante do fato, cada vez mais me convenço que não existimos para nós e sim para o próximo; e que se não há uma motivação, a vida segue um curso de fugas. E aí cara, podem ser as drogas, o sexo pelo sexo, o corpo, a mentira, a hipocrisia, a religiosidade como capa e mais um monte de coisas que vemos por aí. Mas se o simples passa a ter sentido além do eu, Há no vento uma frase que resumiu tudo o que as falácias humanas tentam, tentam, mas não conseguem: “Ame ao teu próximo como a ti mesmo” (Jesus Cristo).

E mais uma lição é que Deus se manifesta de várias maneiras: Num sorriso de criança, num perdão, num encontro de vidas, num beijo, num bom dia e até na face de um gatinho doente numa estação.

Que bom que é assim!