Interrogações
Na calada da noite as interrogações me invadem, um turbilhão de perguntas, das quais eu ainda não tenho as respostas. O que faço aqui? Qual é a minha missão? Fico ou vou embora? Devo ou não devo? São tantas as perguntas que chego a ficar zonza. As vezes, por imperfeita que sou, peco me deixando invadir pelo medo. Me empolgo com algo, que dali a algum tempo não me interessa mais. Quero fazer isso, aquilo e depois nem esse, nem aquele. Aí me pergunto: Por que você é assim tão inconstante? Eu não sei. Talvez porque eu queira experimentar tudo e mais um pouco, ou talvez porque eu ainda não achei o encaixe perfeito. Eu não sei. Procuro saber as respostas, encontrá-las, mas por enquanto elas se fazem ausente. O que devo fazer enquanto elas nao vem? Acho que acreditar que tudo tem a hora certa e na hora certa elas virão. Quem sabe?