A felicidade
Fico pensando quanto tempo de minha vida caminhei atrás da felicidade.
Fui até o fim do mundo procurá-la, comprei inúmeras coisas achando que ela vinha embutida, busquei em várias pessoas a minha felicidade, achava que um grande amor me traria a tal felicidade, quem sabe o dinheiro poderia comprá-la.
Nada encontrei absolutamente nada.
Em um determinado tempo de minha vida, acreditei que o tripé da felicidade era ter dinheiro, um amor e saúde.
Engano meu. Tive os três juntos e plenos, e estava infeliz.
Cheguei a pensar que ela não existia.
Cheguei até mesmo a confundi-la com a alegria, achando que a suprema felicidade era a euforia.
O medo me distanciava da felicidade, me reprimia, me frustrava, me acomodava, me limitava.
Cada dia que passava a vida zombava de mim, de minhas covardias, roubando as oportunidades que surgiam.
Quando o tripé tomba ao chão, não se tem mais nada a perder. Quando não se tem nada a perder, perde-se o medo, já que ele é baseado em perdas.
Nesse momento se consegue entender que nenhuma desgraça, nem sofrimento, nem perdas, nem graças, nem alegrias, nem ganhos são responsáveis pela felicidade ou infelicidade.
Verá que não adianta sair pelo mundo atrás dela.
Eu fui a todos os lugares atrás dela, menos em um: dentro de mim.
Fui tão longe para descobrir que ela estava tão pertinho, me esperando o tempo todo.
Ela está dentro de nós, junto com a paz. Uma não funciona sem a outra.
Aprender a ser feliz sob qualquer situação, seja ela boa ou ruim, passa a ser um direito adquirido.
Você entende que ela está vinculada à paz, a paz por sua vez está vinculada a Deus.
Esse é o caminho: Deus, paz e felicidade.
Deus nos deu o livre arbítrio, você escolhe se quer ser feliz ou infeliz.
Passamos a viver o presente, não vivemos no passado nem no futuro, porque aqui está a felicidade.
Passamos a escolher onde queremos estar, com quem queremos estar, no momento que queremos estar.
Passamos a entender que o que realmente importa somos nós, sem os acessórios que a vida nos deu.
Passamos a entender que não importa o que as pessoas pensam sobre nós, que não importa o destino que as pessoas querem dar as nossas vidas, porque escolhemos o nosso destino chamado felicidade.
Passamos a entender que os julgamentos não tem mais importância.
Passamos a entender que a vida tem altos e baixos e que estamos a mercê dessa maré e ela não está vinculada a felicidade.
Você aprende que a felicidade deve existir sob qualquer condição.
Se não entender o que escrevi, continue buscando a sua, vai encontrá-la, quando isso acontecer releia este texto.
Pensará então que o caminho poderia ter sido mais curto, mas ainda existirão dias felizes em sua vida.
Escolha agora o seu caminho.
Seja feliz sob qualquer condição.
Olhe para dentro de você e dê um sorriso neste exato momento, então saberá o caminho que escolheu.
Abraço a todos,
Beto Pupo
Copyright: proibida a cópia, reprodução, distribuição, exibição, criação de obras derivadas e uso comercial sem a sua prévia permissão.
Beto Pupo é um nômade que vive no mundo há 10 anos.
Já morou em um veleiro, em um Jeep e há 6 anos vive em seu motor home. Atualmente escreve livros digitais e é um E-book designer.
Suas crônicas são baseadas na vivência que adquiriu neste período nômade
Site: WWW.betopupo.com
Facebook: BETO PUPO EBOOKS
Twitter: BETO PUPO EBOOKS
Linkedin: http://br.linkedin.com/in/betopupo
Email: betopupo@live.com
PS:
Gostaria se possível que passasse adiante, que compartilhasse de alguma forma com outras pessoas.
Esta mensagem e outras escritas anteriormente estão em meu site em PENSAMENTOS.
Se quiser me acompanhar pelo Facebook, terei o maior prazer em recebê-lo como amigo.
Se você quer que alguém receba estas mensagens por email, é só pedir informando o email.