Um Verso de Mim
A vida é uma amante. Não sei, é uma escola! Talvez uma vingadora, uma heroína, fugitiva, vacilante, ou qualquer uma dessas aí acostumadas a nos fazer a ser alguém na raça. Tenho que confessar que sempre tive meus medos internos e sempre recorri ao lado mais besta da história: o mais fraco. Aquele que não nos permite ser o que somos e nem mesmo denunciar nossa vontade pela vida. A questão é que sempre perdi com isso. De uns tempos para cá tenho prestado atenção em muitas atitudes minhas e verificado o quanto a maturidade – ou falta da mesma – faz com que tudo seja absurdamente diferente.
É mais fácil a omissão que o confronto, o ofuscado que o brilhante e a derrota do que a vitória. É mais fácil algo que nos coloque mais para baixo do que o que nos deixe onde devemos estar: em cima. A vida não é uma armadilha, nós somos! Enquanto ela nos abre os braços e mostra a grandiosidade das conquistas, simplesmente nos fechamos no casulo pelo medo de enfrentar a critica, o sofrimento e a humilhação. Sem entender. Ninguém é perfeito, diga-se de passagem, mas ser apenas um Zé ninguém durante a vida inteira, porra, ninguém merece!
Ele tem mudado a minha vida de uma maneira que de maneira alguma pude imaginar um dia. As portas e janelas que estavam fechadas têm sido abertas naturalmente pelo meu próprio e sincero desejo de desempenhar o apenas o meu papel: de ser quem eu realmente sou. E de sorrir quando as pessoas questionam o modo que levo a minha vida. Ele tem me mudado e nem mesmo eu tenho a dimensão do tamanho da coisa. E quando eu digo que a vida é uma amante, é com toda razão: ela nos mostra o prazer da liberdade e do proibido e pede que escolhemos uma das alternativas e, é claro, já sabe qual é a resposta. A felicidade. Simples!