Inevitáveis Comparações
Não quero, jamais, ser comparado aos grandes poetas. Tenho meu dom, meu talento. E embora as palavras não sejam as mais esperadas, o que quero mesmo é ser comparado a mim. Quero é saber que as pessoas que me acompanham, ao ler duas escritas distintas, olhem e digam: "está bem melhor que a anterior". Cada um dos que hoje têm seu nome na história, marcaram e ainda marcam de alguma maneira. Mas o que quero mesmo é saber que, mesmo sem querer, minhas palavras possam ter surgido para auxiliar alguém que, naquele momento em que as leu, necessitava delas mais do que eu quando as escrevi. Porque não escrevo o que me vem à mente. Escrevo o que me vem ao coração. E sei que tudo o que sinto, num determinado momento, mesmo que não simultaneamente, alguém sente, já sentiu ou ainda vai sentir.