" DOCE SAL "
– Salgarei...
– Eu, ao contrário, serei sempre doce...
– Nem de doce eu gosto... Engorda.
– Salgado também... Retém água.
– Água enferruja, oxida as células.
– Aaa, as células... Elas me amam.
– Quem disse?
– Pergunte a elas... Elas amam glicose.
– Mas ao fim querem sal, doce enjoa.
– E o sal não enjoa? Tudo enjoa...
– Não... O sal não... O sal é doce...
– Não sei onde...
– Não melado doce, um doce de encanto. Entende?
– Não... Não entendo... Mas foda-se!
– Olha a boca, crianças talvez estejam lendo.
– Que lendo o quê! Os pais delas não as ensinaram.
– E a escola?
– Ensinou um pouco menos.
– Que insosso...
– É... Sem doce...
– Salgarei...
– Eu, ao contrário, serei sempre doce...
– Nem de doce eu gosto... Engorda.
– Salgado também... Retém água.
– Água enferruja, oxida as células.
– Aaa, as células... Elas me amam.
– Quem disse?
– Pergunte a elas... Elas amam glicose.
– Mas ao fim querem sal, doce enjoa.
– E o sal não enjoa? Tudo enjoa...
– Não... O sal não... O sal é doce...
– Não sei onde...
– Não melado doce, um doce de encanto. Entende?
– Não... Não entendo... Mas foda-se!
– Olha a boca, crianças talvez estejam lendo.
– Que lendo o quê! Os pais delas não as ensinaram.
– E a escola?
– Ensinou um pouco menos.
– Que insosso...
– É... Sem doce...