POR QUE LI AQUELE LIVRO DESGRAÇADO

A literatura de ficção sempre fascinou e indica que fascinará o espírito humano. O romance, o conto, a crônica, a poesia são as criações mais deslumbrantes. Elas tem o poder de encantar a psique, estimular a alma e suscitar imagens e eventos, remetendo a universos diversos.

De Hesíodo, Homero a Heródoto. Dos Contos das Mil e Uma Noites a Shakespeare. De Machado de Assis a Jorge Amado a literatura com suas tipificidades locais e temporais concebem faculdades intelectuais, culturais e educacionais ao longo dos milênios.

As informações nos colocam em contato com um mundo novo, um ambiente a ser explorado, embora necessitamos de uma filtragem muito acurada.

Muitos textos anônimos e sem destaque gozam de relevância. Alías, pode-se afirmar que todos têm sua importância, salvo os que abordam trivialidades. Às vezes, muitos que não trazem informações inéditas tem poder de reflexão, ou levam à recordação de eventos interessantes.

Há, porém, textos que se tornaram clássicos sem que mereçam admiração. Alguns deles, para não dizer muitos, limitam-se a louvar determinados episódios ou personalidades, cujos feitos são indignos e imorais. Muitos deles, admirados e louvados pela mídia ao longos dos séculos e milênios, são recheados de conteúdos sem graça, inverdades, desprovidos de informações relevantes ou simplesmente não conduzem a mentalidade humana a um raciocínio fertilizante.

E infelizmente ainda somos direcionados a esses textos insulsos pela orientação oral milenar, pelo rádio, tv, internet e até pelas universidades.

Joel de Sá
Enviado por Joel de Sá em 29/06/2012
Reeditado em 29/06/2012
Código do texto: T3751084
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