Devemos/podemos condenar?

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Devemos/podemos condenar?

O ato de condenar é instantâneo, quase animalesco. Perdemos a capacidade de filtrar, antes de agir. Diante de qualquer realidade que nos dá o pseudopoder de acusar, estufamos o peito e gritamos: bandido! Mas e dentro de nós, em nossas incorruptíveis consciências, que home existe? Um Santo, um anjo ou uma farsa, escondida por detrás de máscaras que se sucedem a cada alvorecer?

Nijair Araújo Pinto
Enviado por Nijair Araújo Pinto em 28/06/2012
Reeditado em 27/12/2020
Código do texto: T3749640
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