Viver e existir, o que há entre?

Muitas pessoas não vivem. Apenas existem. E fazem grande esforço para suportar suas vidas. Na verdade, vão "levando a vida".

Mas, onde fica o viver e ser feliz? O nosso desejo latente de viver e não apenas existir?

A natureza nos deu o dom de escolher como queremos viver. Temos o poder de conduzir nossa própria vida, ao invés de sermos "levados por ela."

É claro que nem tudo depende de nossa vontade, mas ao voltarmos à atenção para dentro de nós, constatamos que muitas coisas, além do que imaginamos, dependem unicamente do que fazemos ou de como percebemos a vida.

Nosso mundo exterior é conseqüência do nosso mundo interior.

Precisamos estar atentos a tudo o que nos cerca e às outras pessoas, sintonizarmo-nos.

Será que nos basta nascer, crescer, trabalhar, reproduzir, existir por existir, "aproveitar" a vida, envelhecer e depois morrer?

Temos a obrigação de, nessa trajetória singular, saber o que há de mais profundo em cada fase, em cada encontro: as mensagens que estão sendo passadas para a compreensão desse processo de crescimento.

Precisamos questionar sempre o sentido do nosso viver.

A luta pelo sustento, além da questão de sobrevivência, precisa ser impregnada de outros significados: quem somos? De onde viemos? Para onde vamos? Por que vivemos? Qual o resultado de nosso esforço? Qual é o objetivo real de nossa existência?

Precisamos deixar de reagir mecanicamente diante das circunstâncias da vida. Muitas pessoas vivas estão de fato mortas pra todo o trabalho sobre si mesmas.

E este trabalho é característica fundamental, determinante da qualidade do nosso "VIVER".

Ou você prefere ser mais um erro existencial? Bem, seria uma escolha, se é que um dia você ousou pensar em escolher.

14/06/05