Doce canto
Ele vai, ele vem... Canta.
Como canta!
Vem encantar-me com seu canto
Em volta tudo abrilhanta,
Se agiganta,
De forma suave qual manto.
Adianto
Portanto
Que pro amor é sacrossanto.
Nunca deixo de te olhar,
Me encantar
Com teu movimento santo
Que ás vezes parece embalo,
Um novo alo
Pra esse prazeroso encanto.
É portanto
Lindo encanto
Seu balanço não é pranto.
Em ti todo o céu se espelha,
Se assemelha,
Desde a hora que levanto;
No horizonte que desmaia
Enfeitando meu recanto.
Lindo manto
Nenhum pranto
Na imensidão do acalanto.
Quando te observo apreendo
O tremendo
Poder de ser qual perianto
Ter seu poder de humildade,
Sem maldade
Cobre o ocidental e o banto;
Entretanto
Lindo é o canto
Serve também ao esperanto.
Vivo pra ti admirar,
Escutar
De Netuno o contracanto.
Sintindo-me protegido,
Tudo olvido
Quando vem o sono santo.
Durmo tanto
Sempre o quanto
Preciso e depois me levanto.
Tão lindo.... Onipotente,
Exigente,
Mostra de perto o perigo,
Da áspera penedia
Ousadia
Que termina em desencanto.
Lindo é canto
Sobre o manto
Cobre todo o corpo santo.
Eu, poeta, faço versos
No seu berço
Todo bordado de estrelas
Imerso no azul escuro
Nenhum muro;
Pelo espaço só encanto.
Desse canto
Gosto tanto
Que começo meu decanto.
Em ti gaivotas mergulham
E vasculham
Lindo seio de azul santo
Que produz farto alimento
Sacrossanto...
E o meu olhar produz pranto.
Joia é o pranto
Molha o manto...
E pro céu o olhar levanto.
Agradeço a maravilha,
Da mantilha
Que afasta qualquer quebranto
Do poeta sonhador
Que sem dor
Vê beleza por enquanto.
Me agiganto...
Até planto
Todo alimento que janto.
Te admiro e te tenho medo;
Meu brinquedo;
Se, contigo, me levanto.
Conforta qualquer choroso
Melindroso
Ameniza o desencanto.
Dor suplanto
No acalanto
Do teu lindo e doce canto.
Tentando barcarola...
Imagem: Google
Ele vai, ele vem... Canta.
Como canta!
Vem encantar-me com seu canto
Em volta tudo abrilhanta,
Se agiganta,
De forma suave qual manto.
Adianto
Portanto
Que pro amor é sacrossanto.
Nunca deixo de te olhar,
Me encantar
Com teu movimento santo
Que ás vezes parece embalo,
Um novo alo
Pra esse prazeroso encanto.
É portanto
Lindo encanto
Seu balanço não é pranto.
Em ti todo o céu se espelha,
Se assemelha,
Desde a hora que levanto;
No horizonte que desmaia
Enfeitando meu recanto.
Lindo manto
Nenhum pranto
Na imensidão do acalanto.
Quando te observo apreendo
O tremendo
Poder de ser qual perianto
Ter seu poder de humildade,
Sem maldade
Cobre o ocidental e o banto;
Entretanto
Lindo é o canto
Serve também ao esperanto.
Vivo pra ti admirar,
Escutar
De Netuno o contracanto.
Sintindo-me protegido,
Tudo olvido
Quando vem o sono santo.
Durmo tanto
Sempre o quanto
Preciso e depois me levanto.
Tão lindo.... Onipotente,
Exigente,
Mostra de perto o perigo,
Da áspera penedia
Ousadia
Que termina em desencanto.
Lindo é canto
Sobre o manto
Cobre todo o corpo santo.
Eu, poeta, faço versos
No seu berço
Todo bordado de estrelas
Imerso no azul escuro
Nenhum muro;
Pelo espaço só encanto.
Desse canto
Gosto tanto
Que começo meu decanto.
Em ti gaivotas mergulham
E vasculham
Lindo seio de azul santo
Que produz farto alimento
Sacrossanto...
E o meu olhar produz pranto.
Joia é o pranto
Molha o manto...
E pro céu o olhar levanto.
Agradeço a maravilha,
Da mantilha
Que afasta qualquer quebranto
Do poeta sonhador
Que sem dor
Vê beleza por enquanto.
Me agiganto...
Até planto
Todo alimento que janto.
Te admiro e te tenho medo;
Meu brinquedo;
Se, contigo, me levanto.
Conforta qualquer choroso
Melindroso
Ameniza o desencanto.
Dor suplanto
No acalanto
Do teu lindo e doce canto.
Tentando barcarola...
Imagem: Google