O que não mata, fortalece.

Não vou dizer que sou um exemplo de superação, que tenho uma vida muito sacrificada e tudo mais, até porque tenho uma vida comum: vou a escola, tenho meus amigos, converso, saio, apronto... mas nada disso me impede de, as vezes, passar por situações complicadas e que exigem de mim uma paciência fora do comum.

Sou humano, cometo erros, acerto, faço meu possível, que às vezes não é o bastante. Me abalo, fico na pior com comentários que fazem a meu respeito (já ouvi muitos, admito), mas parei de me importar. Agora simplesmente sigo meu caminho.

Com o tempo, eu aprendi que por mais que eu me abale com algo, que me irrite, ou até mesmo que eu grite até cansar, as coisas nem sempre vão mudar porque eu quero que elas mudem. O mundo não vai girar ao meu redor e as pessoas não vão sorrir pra mim toda a vez que eu me sentir mal.

Enfim, eu aprendi que, por mais difícil que seja lidar com as outras pessoas, com novas situações, tudo na vida nos traz um aprendizado, uma nova experiência (que não são medidas pela idade, e sim, por vivências) e que cabe a cada um de nós fazer bom uso (ou não) do que vivemos e que porque por mais difícil que seja o caminho que venhamos a seguir, o que não mata, fortalece.