Desabafos da alma
Eu sempre achei que sabia tudo. Sempre me achei forte o bastante e sábia o suficiente para agir na hora certa. E aprendi da forma mais difícil que nem sempre a vida nos permite agir. Me meti em muitas confusões e toda vez dava um jeitinho de sair delas.
Escolhi apresentar uma imagem incerta - pra uns uma menina mimada, pra outros, uma mulher aprendiz. Mas mantive a minha personalidade e nunca fugi da minha essência.
Sempre exibi um sorriso confiante que muita vezes escondia uma enorme insegurança por trás dele.
Brinquei, errei, caí, levantei, chorei, algumas vezes só porque tive vontade, outras, porque não me faltaram motivos. Já quebrei muito a cara e fui magoada, mas certamente já magoei alguém. Por vezes perdoei e fui perdoada. Nunca gostei de rotina apesar de inevitavelmente seguir uma.
Aprendi com meus erros, festejei minhas vitórias. Vejo-me presa, á corrente imaginárias talvez, e ainda assim consigo, por minutos, sentir-me livre como um pássaro a contemplar o céu. Sempre me dei por completo em qualquer relação mesmo reconhecendo que o risco da decepção era grande, mas escolhi me arrepender por ter feito de que por só imaginar como seria se tivesse acontecido. Pode não ter muita lógica, mas pra mim faz todo sentido.
Conheci pessoas incomparáveis, vivi momentos inesquecíveis, conheci lugares inexplicáveis. Fui feliz como pude, e sou, sempre que a vida me permite.
Agradeço a Deus por ser como sou, odiada por uns, querida por outros e peço que Ele continue me permitindo ser assim até o fim dos meus dias e que me faça imortal nos corações dos que realmente foram importantes durante a minha existência!