Cotidiano de amor
Acordar todos os dias e ter muito amor para distribuir o tempo todo. Amor em forma de sorriso, amor em forma de repreensão, amor em forma de educação, amor em forma de amor. Se cada atitude que tomarmos no nosso dia a dia for baseada em amor, estamos no caminho correto. Até os religiosos sabem que sem amor nós nada seríamos.
O que está acontecendo com a humanidade nos dias de hoje é que estamos cultivando o desamor constantemente. Valores estão sendo invertidos de maneira que nos afastamos do que realmente interessa e nos esquecemos do quanto precisamos amar para viver.
O primeiro amor que aprendemos (ou deveríamos aprender) é o amor-próprio. Esse amor por nós mesmos nos coloca numa posição privilegiada de sabermos que tipo de sentimento devemos direcionar para nossas ações e pensamentos para que possamos recebê-lo de volta.
Somos o que pensamos, agimos como pensamos e refletimos nas pessoas nossas ações e pensamentos. Não podemos mudar o mundo mas podemos começar a mudá-lo através de nós mesmos. Cada atitude que indique nossas mudanças reflete-se em quem está à nossa volta. É por isso que nosso cotidiano deve ser repleto de amor, para que não tenhamos que ver tanta tristeza, crueldade e falta de amor todos os dias.
Ainda que muitos de nós não acreditemos em Deus como o Criador de todas as coisas que conhecemos, ainda que tentemos explicar todas as coisas com pura lógica e empiricamente, há uma lei da física descoberta há muito tempo chamada ação e reação. Se a cada ação corresponde uma reação de igual intensidade, que ela seja repleta de amor porque aí teremos amor em dobro.
Acho que está faltando amor... e como dizia Victor Hugo em seu controverso “Desejo”... é preciso sempre que haja amor para recomeçar, seja de onde for.
escrito em uma tarde fria de junho de 2012.