Muralha da vida
Muralha da vida
Sou tristeza em puro pranto
O desconhecido que não encontro
Também me desconhece, mas tento
E por tanto os que me abandonam
Não é santo e nesse desencontro
Não existe conto de fada é realidade
A minha boca se cala pra verdade
Que só mastiga o que castiga
O coração e a alma
E transpira felicidade
Mesmo recluso com meu escudo
Defendo-me na restauração
Chamando por Deus meu amigo eterno
Que vive em minha habitação
E nunca me abandonou, minha recompensa.
Dos que pensam que vivo no inverno
Passando frio por ser ignorado
Esquecido as margens do tempo
Mas ele sim tem a minha imagem
Em suas mãos levada pelo vento
E não me deixa desistir
Me faz crescer e esquecer
Dos que vivem a fingir
Autor: Crispim Aldana
31/08/10