Eu leio mentes.
Eu leio mentes, e prevejo o futuro. Depois de certa idade, não faço outra coisa... Com valores já estabelecidos em minha educação, ou seja, condicionado ao que é bom ou não de acordo com verdades que orientam minha conduta (individual), certamente os mesmos que norteiam as condutas dos meus conviventes (coletividade), tenho a obrigação, ou melhor, o dever de saber o que passa pela mente do outro.
Na medida em que me verei (forçosamente) envolvido em relações interpessoais, o outro (individual ou coletivamente), reciprocamente, também “lê a minha mente” na expectativa de que eu faça ou deixe de fazer algo dentro de parâmetros conhecidos de todos...
Assim, ler mentes não tem nada de mágico... ou místico...
Eu também prevejo o futuro. Concebendo o futuro como o próximo minuto ou o próximo ano (tanto faz), na realidade eu vivo por hipótese (possibilidade de acontecimento), e não na prática... O próximo “momento”, que, à evidência, ainda não aconteceu, e, que, à obviedade, pertence ao futuro, está fixado, exclusivamente, na minha mente (quando a prática poderá ou não ocorrer).
De mesma forma que “ler mentes”, prever o futuro não tem nada de mágico, ou místico...
Por conseguinte, essencialmente, eu leio mentes, e vivo a partir do meu plano mental.
Ass. Rodolfo Thompson. 15/6/2012.
Ps. Os “atos reflexos”, fisiológicos etc., pertencem a outras órbitas de observação...