Meu clamor

Inúmeras vezes, pergunto-me se o que eu perdi ainda volta.

Inúmeras e incansáveis vezes, passa pela minha mente, mente essa conturbada. Se um dia eu irei ser o que eu fui. E mesmo o tempo tenha se passado, as horas se passado, eu ainda continuo estacionada na mesma direção, no mesmo rumo e com os mesmos pensamentos infantis.

Tenho que seguir e deixar de pensar constantemente em alguém que se foi da minha vida, sem mesmo reconhecer o que eu fui.

Tentei de varias formas mudar meu rumo, mas o que vejo é que eu ainda continuo achando que as esperanças por mais remotas que sejam, posso ainda me agarrar a elas. No entanto o destino já se encarregou de fazer sua parte e tirou o meu sucego!

Eu devia saber desde daquele primeiro momento, do primeiro toque e beijo, que o amor ramifica dentro de nós sem esperarmos que isso aconteça; E por mais que nossos desejos sejam grandes por alguém de nada valem, se a outra pessoa não sentir o mesmo.

Já me arrependi tanto, de coisas que fiz! A todo o momento esse sentimento de culpa e desolação me consomem à alma. Simplesmente desmorono fácil ao lembrar da traição!

No momento, nesse exato momento, o que eu mais clamo, é que minha alma tenha descanso e mais que isso, que a justiça seja feita. Que aquelas ou aqueles que me prejudicaram um dia, paguem. Orar e pedir e o que estou praticando a cada segundo em todas as horas do meu dia!

As pessoas são cruéis, sim são, quando não entendem a sua razão de ser e quando vêem a sua fragilidade por causa do sofrimento.Então elas usam-na para te ferir brutalmente.

Sei que tudo nessa vida vai e volta. E que o amor é uma chaga aberta, feita as vezes por pessoas que menos esperamos.

Saibam que enquanto eu tiver vida e um pouco de força, irei clamar por justiça e ela virá em breve, como um cavalo feroz. E assim minha paz será mais que merecida, será justa!

Núbia Xavier
Enviado por Núbia Xavier em 14/06/2012
Reeditado em 14/06/2012
Código do texto: T3723201
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