Pensamentos, vícios e asneiras
Antes eu acreditava e relutava em deixar de sonhar,
Mas vejo que sonhar nada mais é do que uma forma que
Encontramos de desrealizar os nossos medos,
Em noites frias seria tão bom um abraço carinhoso,
Um olhar de querer bem,
Mas a falsidade já se alojou nas vestes carnais de todos nós
Somos tão pequenos e queremos ser tão brutais,
Um querendo passar por cima dos outros, a vida esta voraz;
Raramente eu penso naquela hora,
Onde eu simplesmente relaxava e apreciava a vontade de deitar,
E olhar o teto sem nada em mente apenas suavizando
E quem sabe idealizando um meio desse mundo salvar;
Sempre fui incisivo nisso, sempre fui tolo em acreditar em tudo que via;
Só depois que eu fui constatar que somos exatamente do tamanho de um Grão de areia, que somos apenas à partícula menor de uma gota d’água, Que compõem o oceano da vida, mas ninguém se deixa aceitar.