Pensamentos, vícios e asneiras

Antes eu acreditava e relutava em deixar de sonhar,

Mas vejo que sonhar nada mais é do que uma forma que

Encontramos de desrealizar os nossos medos,

Em noites frias seria tão bom um abraço carinhoso,

Um olhar de querer bem,

Mas a falsidade já se alojou nas vestes carnais de todos nós

Somos tão pequenos e queremos ser tão brutais,

Um querendo passar por cima dos outros, a vida esta voraz;

Raramente eu penso naquela hora,

Onde eu simplesmente relaxava e apreciava a vontade de deitar,

E olhar o teto sem nada em mente apenas suavizando

E quem sabe idealizando um meio desse mundo salvar;

Sempre fui incisivo nisso, sempre fui tolo em acreditar em tudo que via;

Só depois que eu fui constatar que somos exatamente do tamanho de um Grão de areia, que somos apenas à partícula menor de uma gota d’água, Que compõem o oceano da vida, mas ninguém se deixa aceitar.

Carlos Henrique de Azevedo
Enviado por Carlos Henrique de Azevedo em 13/06/2012
Reeditado em 13/06/2012
Código do texto: T3721246
Classificação de conteúdo: seguro