Desenho da coleção "Riscos com alma" de
                                               Rogério do Carmo - Meudon - Paris.               


Não conhecemos todos!

Porque aquele que semeou a destruição, um dia também amou...
E do amor ao nascermos, vagamos pela mentira, pela verdade, ao vento jogamos os pensamentos e vibramos quando colhemos poesias…
Martelamos as filosofias e não conseguimos transformá-las em obras úteis, e o mundo grita a nossa clemência, e os nossos atos são regidos pela consciência…
Consciência que nem sempre é a minha ou a sua, pois planta a guerra e a paz em segundos unos, em línguas e crenças distantes e disformes em conceitos e verdades, ou, seriam em conceitos e mentiras?!
É a pobreza humana ou seria a grandeza humana?
Que nos apresenta o palácio e a calçada, a pedra e o travesseiro, o poço que nos traz a lama, ou, a límpida água.
São os níveis da visão de corações e mentes que apenas refletem o brilho do espelho à sua frente, que modifica, de acordo com o dia que amanhece!