Vencer
As vezes fecho meus olhos e é com se eu estivesse a exatos dois mil e dezenove anos atrás, com um martelo na mão pregando nas mãos do Cristo aqueles malditos pregos, tamanha é a carga que oscila sobre meus ombros, em outros momentos me sinto como a pairar no ar como se nunca tivera em meu espírito uma única mancha.
Sei que meu espírito não é tão velho, mas minhas dívidas para com as Leis divinas aos meus olhos, nasceram bem antes, daí essa sensação de culpa impagável, por mais que permaneça no bem.
Mas eu nasci no bem e é no bem que ei de vencer a luta contra minhas dúvidas entre persistir e desistir, mas com a ajuda daquele que jamais se afastou do meu lado, optarei sempre pelo persistir. Não há mau em tempo nenhum que o bem não vença e eu estarei lá para aplaudi-lo. Não tive o privilégio de nascer naquela data, mas sei que não nasci ontem, ou seja, o meu espírito já nasceu várias vezes.