"O diferente",
******
É assim que eu sou,
Não sei nem o porquê eu sou assim, acho que talvez fosse à criação
"tipo rígida”,quando jovem eu conheci certos valores que a tudo que
me envolvia,observava e raciocinava...
Ainda me lembro
de tão jovenzinho vivia a procura de respostas,
porque isso ou porque é aquilo! Sempre aquele dilema....
Em cada achado
eu me deslumbrava na busca da compreenssão e seguia a razão com objetividade.
O tempo foi passando e eu buscando respostas,
sempre calado e tímido vivia preso ao meu mundo particular, as vezes sozinho subia no
telhado da casa e lá ficava de braços cruzados em cima dos joelhos, pensando e admirando o
meu paraíso que de frente avistava um lago maravilhoso.
Estava eu nos "anos 60"
com cinco anos de idade e muito inteligente,
mas, tudo era formoso ao meu visual, aquele lugar me inspirava a pensar muito o meu desafio...
Ahhhh como eu pensava,
(acho que era muito feliz por poder viajar pelos sonhos
uma mistura do real a fantasia do meu tempo)...
Lá de cima do telhado
observava toda aquela paisagem, os guapés da lagoa, os porcos dos vizinhos, os patinhos, os cavalos,
a igrejinha do outro lado da margem,o catavento do sitio da Dona Maria,
o parquinho com sua roda gigante e bem
ao longe me contemplava com os sinos da Igreja Santo Antonio do Parí...
Ahhh quanta formosura naquele lugar,
A natureza perfeita,
Ádireita, hoje Avenida Cruzeiro do Sul
(estava eu ainda nos anos 60",
Ali do quintal eu avistava a
Maria Fumaça com seu Apito, "Piuiuiuuuuuuu"
Era a minha louca paixão,
ainda hoje sinto seu eco soando aos meus ouvidos e me inunda de saudades...
Acordava
todos os dias às 5 horas da manhã
a mãe fazendo o café aquele cheirinho gostoso e
podia ser no verão ou inverno,
com frio ou chuva e lá estava eu
a admirar toda beleza e me encantado dia a dia
pelo visual daquele lugar.
Sim era aqui mesmo em
São Paulo próximo a marginal do Tiete onde
atravessávamos a ponte de madeira bem
rente ao rio, ponte flutuando por tambores e cabos de aço dando sustentação...
Ahhhhhhhhh!
Ainda me lembro
que sentavamos eu e meus irmãos na ponte
com os pés na aguá era o Rio Tiete!
Sim!
Rio de água corrente e límpida
(Acreditem se quiser!)
Atravessávamos
a outra margem e chegávamos a Vila Guilherme ou
seguiamos mais a frente estavamos na Vila Maria...
Tempos de pura magia,
a natureza explendida,ar puro sem onibus e nem carros esfumaçando nossas manhãs,mas,
acompanhamos com tristeza a natureza sendo destruída pela prosperidade do homem,
Amarginal do Tiete
estava começando em obras junto a Rodovia Presidente Dutra, tudo naquele tempo era
encanto e novidade...
Puxa vida , as festas juninas então que delicia,
moravamos bem ao lado da
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É assim que eu sou,
Não sei nem o porquê eu sou assim, acho que talvez fosse à criação
"tipo rígida”,quando jovem eu conheci certos valores que a tudo que
me envolvia,observava e raciocinava...
Ainda me lembro
de tão jovenzinho vivia a procura de respostas,
porque isso ou porque é aquilo! Sempre aquele dilema....
Em cada achado
eu me deslumbrava na busca da compreenssão e seguia a razão com objetividade.
O tempo foi passando e eu buscando respostas,
sempre calado e tímido vivia preso ao meu mundo particular, as vezes sozinho subia no
telhado da casa e lá ficava de braços cruzados em cima dos joelhos, pensando e admirando o
meu paraíso que de frente avistava um lago maravilhoso.
Estava eu nos "anos 60"
com cinco anos de idade e muito inteligente,
mas, tudo era formoso ao meu visual, aquele lugar me inspirava a pensar muito o meu desafio...
Ahhhh como eu pensava,
(acho que era muito feliz por poder viajar pelos sonhos
uma mistura do real a fantasia do meu tempo)...
Lá de cima do telhado
observava toda aquela paisagem, os guapés da lagoa, os porcos dos vizinhos, os patinhos, os cavalos,
a igrejinha do outro lado da margem,o catavento do sitio da Dona Maria,
o parquinho com sua roda gigante e bem
ao longe me contemplava com os sinos da Igreja Santo Antonio do Parí...
Ahhh quanta formosura naquele lugar,
A natureza perfeita,
Ádireita, hoje Avenida Cruzeiro do Sul
(estava eu ainda nos anos 60",
Ali do quintal eu avistava a
Maria Fumaça com seu Apito, "Piuiuiuuuuuuu"
Era a minha louca paixão,
ainda hoje sinto seu eco soando aos meus ouvidos e me inunda de saudades...
Acordava
todos os dias às 5 horas da manhã
a mãe fazendo o café aquele cheirinho gostoso e
podia ser no verão ou inverno,
com frio ou chuva e lá estava eu
a admirar toda beleza e me encantado dia a dia
pelo visual daquele lugar.
Sim era aqui mesmo em
São Paulo próximo a marginal do Tiete onde
atravessávamos a ponte de madeira bem
rente ao rio, ponte flutuando por tambores e cabos de aço dando sustentação...
Ahhhhhhhhh!
Ainda me lembro
que sentavamos eu e meus irmãos na ponte
com os pés na aguá era o Rio Tiete!
Sim!
Rio de água corrente e límpida
(Acreditem se quiser!)
Atravessávamos
a outra margem e chegávamos a Vila Guilherme ou
seguiamos mais a frente estavamos na Vila Maria...
Tempos de pura magia,
a natureza explendida,ar puro sem onibus e nem carros esfumaçando nossas manhãs,mas,
acompanhamos com tristeza a natureza sendo destruída pela prosperidade do homem,
Amarginal do Tiete
estava começando em obras junto a Rodovia Presidente Dutra, tudo naquele tempo era
encanto e novidade...
Puxa vida , as festas juninas então que delicia,
moravamos bem ao lado da
Portuguesa de Desportos
as barraquinhas da vila ornamentando a festa com varias atrações e assim viravam as noites em meio a
fogos de artifícios...
As sardinhadas dos Portuguêses,
Ahhh! O cheiro gostoso da festa,
Bandeirinhas,fogueiras nas ruas,
brincavamos de bombinhas e os balões a mil pelo céu
noites repletas de luzes e corríamos felizes da vida,
a dançar quadrilhas,
puxa quanta saudades daqueles dias...
E quando
os pais nos levava a passear a Santos,
primeiro andavamos de bonde, até a
Estação do Braz ou Estação da Luz,
lá pegavamos o trem que levava o nome de
"Liturina" a viagem era de 8 a 12 horas até descermos a serra passando pelo abismo
a Locomotiva vinha buscar vagão por vagão
lotado de passageiros e
após longo tempo de espera parado o trem
partia em direção as praias,praia eu
unca esquecerei a sensação que tive ao ver o mar azul...
Sem comentários..
Belos dias aqueles,
ainda sinto o cheiro dos perfumes das madames de saias compridas e dos homens
engravatados com seus chapéus, o (glamour)era muito forte naquele tempo misturado ao romantismo,
o respeito e a gentileza masculina, e assim iamos aprendendo a gentileza,
o comprtamento e respeito com as mulheres ,
a sensualidade nunca vi igual a deste tempo....
A sensualidade
fazia parte deste jogo gostoso...
Sím, as mulheres eram extremamente sensuais e exibicionistas, o verdadeiro charme da época,
onde a delicadeza ,
a paixão caminhavam juntas,
eu nunca mais encontrei sensualidade tão
gamurosa como daquela época...
Era de pura beleza, estonteante.
Saudades daquele mundo,
havia certas deficiências não tenho como negar,
por exemplo a ciência médica,mas, fora essa parte tudo se caminhava com educação e muito prazer,
O modelo
de repressão da antiga bem enérgica dos pais
com certeza nos fez muito bem,sim!...
Pena que a
evolução das mentes inteligentes e não sábias faz de nosso mundo o pior...
Enfim,
não gosto de estar vivendo esta época...
Gostaria de voltar no tempo e estar vivendo de novo o passado...
Passado em que fui muito feliz....
as barraquinhas da vila ornamentando a festa com varias atrações e assim viravam as noites em meio a
fogos de artifícios...
As sardinhadas dos Portuguêses,
Ahhh! O cheiro gostoso da festa,
Bandeirinhas,fogueiras nas ruas,
brincavamos de bombinhas e os balões a mil pelo céu
noites repletas de luzes e corríamos felizes da vida,
a dançar quadrilhas,
puxa quanta saudades daqueles dias...
E quando
os pais nos levava a passear a Santos,
primeiro andavamos de bonde, até a
Estação do Braz ou Estação da Luz,
lá pegavamos o trem que levava o nome de
"Liturina" a viagem era de 8 a 12 horas até descermos a serra passando pelo abismo
a Locomotiva vinha buscar vagão por vagão
lotado de passageiros e
após longo tempo de espera parado o trem
partia em direção as praias,praia eu
unca esquecerei a sensação que tive ao ver o mar azul...
Sem comentários..
Belos dias aqueles,
ainda sinto o cheiro dos perfumes das madames de saias compridas e dos homens
engravatados com seus chapéus, o (glamour)era muito forte naquele tempo misturado ao romantismo,
o respeito e a gentileza masculina, e assim iamos aprendendo a gentileza,
o comprtamento e respeito com as mulheres ,
a sensualidade nunca vi igual a deste tempo....
A sensualidade
fazia parte deste jogo gostoso...
Sím, as mulheres eram extremamente sensuais e exibicionistas, o verdadeiro charme da época,
onde a delicadeza ,
a paixão caminhavam juntas,
eu nunca mais encontrei sensualidade tão
gamurosa como daquela época...
Era de pura beleza, estonteante.
Saudades daquele mundo,
havia certas deficiências não tenho como negar,
por exemplo a ciência médica,mas, fora essa parte tudo se caminhava com educação e muito prazer,
O modelo
de repressão da antiga bem enérgica dos pais
com certeza nos fez muito bem,sim!...
Pena que a
evolução das mentes inteligentes e não sábias faz de nosso mundo o pior...
Enfim,
não gosto de estar vivendo esta época...
Gostaria de voltar no tempo e estar vivendo de novo o passado...
Passado em que fui muito feliz....