O Refúgio dos Sentimentos.
Ao longe a esperança parece habitar,
Talvez o silencio e o mistério do desconhecido,
Sejam a mesma coisa: A Paz.
Talvez lá viva também a felicidade,
Esperando alguém para ir busca-la.
Dizem que ela é uma criança de olhos brilhantes,
Carinhosa e cheia de vida.
Outra vez me falaram,
Que a paz e a felicidade,
Fugiram com medo do egoísmo dos homens
Por medo da morte precoce,
Refugiram-se ao longe.
Certas noites é possível ouvi-las cantar,
Parecem festejar e ao menos tempo,
Não são tão felizes,
Porque não são aceitas pelo homem.
Uma vez disseram que o perdão,
Tentou visitar o peito de um rapaz
Em seu leito de morte,
Mas nem em seu ultimo suspiro,
Quis receber o abraço do arrependimento.
O outro que de pé sorria ao ver a tristeza da morte,
Deliciava-se de sua vingança,
Como seu aquilo fosse o mais doce sumo de um fruto.
É, estes sentimentos sabem,
Que talvez serão apenas expectativas de breves loucos,
Que as vezes pensam em fugir ao seu encontro,
E tristonhos tem a certeza,
De que em sua verdadeira casa,
Talvez jamais poderão habitar.