Adolf Hitler e Jesus Cristo.
Por que e como Adolf Hitler e Jesus Cristo estão presentes entre nós?
Caminho na prática ou mentalmente? Excluindo os “atos reflexos”, quando não preciso mais pensar para andar (desde que sou condicionado a este movimento, que passa a ser natural), penso antes de me pôr a andar: o que faço; se há obstáculos; porque vou, para onde vou, com que finalidade etc. Frito um bife na prática ou na mente? Na prática, sim, mas tão-somente depois de tê-lo fritado na minha mente: primeiro, se tem a carne, o óleo etc. Por mais contraditório que possa parecer ser o frito mentalmente antes de fritá-lo na prática. Neste mesmo sentido, agora um “pouco” mais complexo, conduzo o meu automóvel na prática ou na mente? Na prática, sim, mas, passo a passo, prevendo mentalmente os fatos, obviamente, antes de ocorrerem. Ou ainda, a nave espacial é enviada ao cosmos na prática ou na mente? Na prática, sim, mas não sem antes haver a teoria (conduta mental, intelectual), de como fazê-lo – não dá para enviá-la ao espaço, e depois construí-la (construção iniciada no intelecto, na mente).
Assim, percebo que vivo por hipótese (possibilidade de acontecimento), ou seja, vivo no plano mental, à exceção dos “atos reflexos”, a partir do instante em que acordo (tomo consciência...) despertado por qualquer motivo, e penso no que vou fazer (não saio atabalhoadamente fazendo...): vou ver a hora; vou lavar o rosto ou tomar banho; vou tomar o café; vou me arrumar para sair etc. Enfim, me situo, forçosamente, e necessariamente, mentalmente no presente para o futuro. Logo, tenho de prever o futuro, mesmo que este seja próximo, para viver, e, assim, sou um ser preponderantemente mental.
Neste “caminhar”, o que é a minha educação senão pensamentos que obtive desde criança, sendo a eles condicionado, para pô-los em prática? Pensar antes, e, depois, praticar – se inverto essa ordem, praticar para depois pensar, eu tenho problemas...−, restando evidente que vivo e convivo por causa e meio dos meus pensamentos, e dos pensamentos do outros – vivas ou falecidas.
Em especial quanto aos pensamentos das pessoas que já não estão entre nós, com graus de valoração (mérito: bons ou não bons), há os que imprimem e, na prática, passam a fazer parte de minha vida: Hitler, por exemplo, indica que há pessoas inferiores, e praticou o genocídio em função desta concepção. Jesus Cristo, por sua vez, prega, até hoje, à evidência, por seus pensamentos (divulgado pelos Apóstolos), que os seres humanos são iguais [Romanos 2, 9-13], e “não se deve fazer acepção de pessoas”, repetindo o que há em Deuteronômio 10, 15-17 – e que, pelos Profetas, “não se deve amar Deus a título de troca ou Dele receber algo”. Além de Hitler agredir à humanidade, o que é inconcebível, o seu pensamento ainda perdura entre nós nos informando sobre o que não se deve pensar e fazer. Já Cristo Jesus, o Seu pensamento perdura entre nós nos dizendo sobre o que pensar e fazer em prol dos outros [Mateus 5, 43-48] - inclusive dos inimigos - pessoas que a nós se opõem, ou os obstáculos em geral – fazendo com que eu exercite a humildade, a paciência, a compaixão, a caridade (coração dado), e, o Amor.
Finalmente, mesmo em havendo o que conhecemos por “Livre Arbítrio”, ou seja, a responsabilidade sobre as próprias condutas (fazer ou não fazer), fui e permaneço condicionado (educado) a ter Cristo como meu Mentor (AVATAR) Espiritual (mental) me dizendo como devo me conduzir - com discernimento.
Educado para fazer o Bem (tendo a Oração de São Francisco como base de sustentação), essa proposta (“antes posta” - no meu pensamento), em si mesma, e por si só, ela já consiste em uma dádiva (graça) de Deus - pondo ou não em prática sempre.
Niterói, RJ, 24/04/2012.
Ass. Rodolfo Thompson
P s.: provar a existência de Deus é uma tautologia (repetir o que existe...)!
P s do ps.: esses pensamentos integram um livrinho que escrevo com o título “À Nossa Família (Curiosidades e Lembranças)”.