Começamos a ser livres
Começamos a ser livres quando perdoamos quem nos fez mal, porque, ao perdoarmos, nossa alma se livra de um tumor que espalha células doentes e a impede de ser saudável.
Começamos a ser livres ao trabalhar para superar nossos defeitos, que podem ser barreiras ao nosso crescimento interior.
Começamos a ser livres ao vencermos nossos medos e descobrirmos que somos capazes de fazer o que achavámos que não poderiamos fazer.
Começamos a ser livres depois que nos desfazemos de preconceitos que nos davam visões limitadas das coisas.
Começamos a ser livres assim que aprendemos a viver com lembranças dolorosas de maneira que extraimos lições valiosas delas e superamos as dores que elas nos infligiam.
Começamos a ser livres no momento em que aquilo que nos enraivecia já não perturba a nossa paz.
Começamos a ser livres quando somos capazes de decidir o que é certo a partir do nosso próprio critério.
Começamos a ser livres logo que sabemos que quem gosta de nos magoar não o consegue mais.
Começamos a ser livres ao perder o medo de dizer o que pensamos e defender aquilo em que acreditamos.
Começamos a ser livres perdendo o medo de parecer ridículos ao mostrar o que sentimos.
Começamos a ser livres admitindo nossos medos e inseguranças.
Começamos a ser livres quando vemos que não precisamos ser fortes o tempo todo, mas que, nos momentos de vulnerabilidade, podemos assumir que não somos invencíveis nem devemos fingir uma dureza que não possuimos, pois, de repente, perdemos o temor de que nos achem fracos ou sintam piedade de nós.