Sobre a congruência num relacionamento afetivo
Imagino que para um relacionamento saudável, deve sempre haver uma conversa verdadeira e aberta, que deve sim haver certos acordos e que o diálogo deve sempre permear a relação (relação entre um e outro, sem que haja a "contribuição" de terceiros").
Bom, uma vez que ambos sentam e conversam desde o início e resolvem se comprometer então um pode cobrar - de forma saudável - do outro certas posturas que foram combinadas, para que o conflito não cresça ou volte a atrapalhar o bom fluir do relacionamento. Entretanto na prática não é sempre assim que funciona e é por isso que acredito na importância do diiálogo. Se algo me incomodar, eu vou falar e espero a mesma atitude do meu parceiro(a) e juntos resolveremos o problema.
O respeito pelas amizades e diferenças no modo de enxergar o mundo também é de extrema importância, ninguém muda o outro e é realmente ridiculo e ilusório pensar o contrário... porém, há quem queira priorizar ambientes que não irão trazer momentos saudáveis a um relacionamento (como baladas por exemplo) e isso, a meu ver, é uma maneira de levar ao naufrágio qualquer relacionamento mais íntimo. Entra aqui também o bom senso... vale a pena eu trocar meu único dia com a pessoa especial por algumas horas de balada? Ou posso marcar em um ambiente mais calmo e amigável com essa mesma pessoa junto de meus amigos e com os dela? Fico com a segunda opção, além de ser muito mais viável em termos financeiros...
Reflito sobre companheirismo e comprometimento também. O respeito está em um compreender o limite do outro e, dessa forma, trabalhar numa estabilidade para ambos. Pode ser que um dia ou outro alguém fique puto com algo...e fingir que não está é só uma maneira de guardar e não ser sincero nem consigo mesmo nem com seu companheiro...ainda por cima, uma hora a bomba estoura... melhor falarmos sempre que algo nos incomoda, não é mesmo? E, caso gostemos mesmo da pessoa, fazer e falar sobre tudo para mantermos um sentimento que é tão bom e grandioso...