O desejo humano é fogo
Um simples abraço
Respirações trocadas
Pensamentos mergulhados
Desejos latentes
Infiltrados na mente.
Como vencer tal sensação
Com os pés no chão
Descalços a trilhar
Olhos fixos a dilacerar
Mentes relaxadas
Fermentam o querer.
Querer não é poder
Já disse a sensatez
O desejo merece
Mas a razão esquece
E nosso verso desaparece
Como cinza no vento
E amor passageiro.
Reflexos de um ontem
Faz do hoje
Uma virtude sensata
Na boca apenas vontade
Na mente o deleite
Na ação falta a coragem
No coração, sutil densidade
Na fertilidade do tentar.