Luz e Escuridão
Impressionante como nosso extemporâneo filósofo Friedrich Nietzsche lhe acercava de afirmações, hoje, provadas mesmo que em minoria que a humanidade ainda procuraria pelas suas loucas palavras.
O grande ‘insensato’, outrora, sabia da veracidade de suas ideias que lançavam de si mesmo. Nietzsche, sábio ‘louco’, apenas nos convida a resgatar nossa essência, já inexistente, e traçar o nosso conceito para que possamos, assim como somos, ‘Humanos, Demasiado Humanos’ superar a nós mesmos.
Que a nossa mente busque uma interpretação íntima do que somos e de nossa existência.
Para que no ‘eterno retorno’ possamos desejar que a ‘eterna ampulheta’ seja virada sem precisar que tapemos nossos olhos e ouvidos.
É preciso primeiro contemplar nossas dores pra nos intimidar com sua inteligente filosofia. Tragarmos seu conceito filosófico em busca de nosso próprio EU.
Não seria necessário nenhum adorno para mascarar o sentimento, as palavras e o pensamento. Livraríamos do rubor e de nossos temores a tempo de não ser preciso escalar o mais alto das montanhas.
Seríamos então acomodados em nossa certeza de ser, sem tantos porquês. Seu pensamento de forma ímpar nos traz conforto mesmo com o peso de suas teorias. Uma presença notória na busca do conhecimento humano, ainda minoria.
Seria um destino encontrar respostas nos pensamentos, julgados insensatos, de um ‘louco’?
A resposta estará no futuro, no pensamento, ideia e no coração dos também insensatos humanos, demasiados humanos.
É preciso conceder-nos o perdão por não sermos amados, por termos sidos engolidos pela nossa fúria, outrora pela angústia adormecida, para que possamos nos reconfortar na ‘caverna’ permitindo-nos escalar o pico mais alto de nossa montanha, levando apenas a tiracolo, Nietzsche.
E esperar sem dor, apenas por nós.