CLAMOR

A minh’alma pede socorro.

Os meus olhares, ficam perdidos no tempo.

O mesmo tempo que consome as minhas esperanças, as minhas alegrias.

O meu rosto vai se padecendo, o meu andar é solitário e infinito.

Os caminhos pelo quais passo, deixam me aflitos, inseguros, já não tenho forças para derrubar as barreiras que me impedem o meu caminho.

As lágrimas que caiem de meus olhos, são de tantos sofrimentos, que a minh’alma se acostumou.

Dormia despido, de sentimentos, os meus lábios clamavam por piedade, por algum refúgio, a melodia que pairava sobre mim, calou-se por completo.

O fogo que ardia dentro de mim, aos poucos iam se apagando.

E cada esforço, era inútil sem valor algum.

Até no dia em que te aceitei, senti a tua presença ao meu lado.

Mostrando-me que nada perante a você é impossível, e que caminhando lado a lado as barreiras dissolvem com o teu sopro.

O mesmo sopro que deu a vida.

Agora a minh’alma está em paz, os meus lábios já não clamam por socorro, os meus olhares não são vazios, pois sinto a presença do espírito santo, glorificando os meus sentimentos, e reascendendo o fogo que existe em mim.

Agora a minh’alma clama de felicidades.

Albatroz Solitário
Enviado por Albatroz Solitário em 26/05/2012
Código do texto: T3688919
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