Critica & Autocritica
Eu estou farto de ver e ouvir biografias, documentários, manchetes e varias outras manifestações de pessoas ligadas à música; cinema; televisão; teatro; moda; esporte; política; indústria; comércio; economia; trabalho; ciência; religião; enfim, um universo de pessoas ligadas a vários e variados gêneros e estilos que se destacam no mundo virtualmente globalizado, no qual vivemos disputando o mínimo de espaço e o máximo de atenção. Logo, torna fácil imaginar o quanto é difícil para um fagulho como eu faiscar numa constelação tão midiática. Assim estando, recorri à palavra escrita para externar o que penso acerca do quanto já vi e escutei a margem de tanto. Porém, ressalto que esta é uma Crítica & Autocrítica e que, não obstante tê-la editado e publicado, não deve a mesma ser julgada a revelia do livro ao qual será naturalmente anexada.
E porque Critica & Autocrítica? Eu sei que precisamos de elogios para o firmamento da autoestima, mas, se observarmos o que fizemos para humanizar a nossa espécie, até então, devemos reconhecer que não merecemos elogios ou autoelogios, mas Critica & Autocrítica. Até porque, sem Critica & Autocrítica imaginamos tudo em ordem, quando não está. E não está mesmo!
E quem eu penso que sou para escrever e publicar uma Critica & Autocrítica neste momento e trecho dos acontecimentos? Eu não sou o “cara”. Até porque já disseram que o “cara” é o Lula; gênio é o Mané Garrincha; fenômeno é o Ronaldo; imperador é o Adriano; rei é o Pelé. Sem falar que alguns disseram ser o senhor e outros se acham Deus, o fato é que assim vão todos disputando o poder do mesmo ter enquanto eu volto dessa fila intrépida, na qual eu me sinto um retardado e vou me apresentando conforme a volta da mesma. E se cito nomes de pessoas ao exumar determinados assuntos não é para acusá-las sem precedentes, mas para tornar evidente o que cito. E se o que manifesto é conhecido de todos, naturalmente serve de referencia em todos os sentidos, especialmente aqueles que se acham mais adiantados.
Mas, será que a manifestação de um retardado tem alguma importância nesse mundo sabido e virtualmente globalizado? Eu penso que sim, pois sem referencia anterior a gente vive a deriva nesse mundo, tão virtualmente globalizado quanto humanamente desviado, no qual um simples oi custa o olho da cara e um olhar pode custar ainda mais caro. E não é de hoje!
Enfim, esta é a minuta de introdução de um longo texto que requer a opinião do leitor para que seja publicado, ou não, na sua íntegra.