MEMÓRIAS DE UMA PSICOPATA
(...) e, naquele dia, eu senti uma tristeza tão grande, tão profunda, que, por alguns instantes, achei que era melhor eu ter morrido! Mas o mundo, a vida, as pessoas e as lembranças tratam logo de lhe animar outra vez, outra vez, outra vez. Quantas vezes forem necessárias... E a vida pede passagem, pede para prosseguir, pede para caminhar. E é preciso abrir caminho. Não é bom ficar parado. É preciso nunca desistir, é preciso sonhar e, às vezes, abrir mão de alguns sonhos. Mas, nunca esquecê-los, sempre guardá-los e sempre lembrá-los. A lembrança é a melhor arma contra a tristeza e a sua maior aliada também. No entanto, ainda assim, eu senti uma tristeza tão grande, tão profunda, que, por alguns instantes, achei que era melhor eu ter morrido!