MEMÓRIAS DE UMA PSICOPATA

(...) e, naquele dia, eu senti uma tristeza tão grande, tão profunda, que, por alguns instantes, achei que era melhor eu ter morrido! Mas o mundo, a vida, as pessoas e as lembranças tratam logo de lhe animar outra vez, outra vez, outra vez. Quantas vezes forem necessárias... E a vida pede passagem, pede para prosseguir, pede para caminhar. E é preciso abrir caminho. Não é bom ficar parado. É preciso nunca desistir, é preciso sonhar e, às vezes, abrir mão de alguns sonhos. Mas, nunca esquecê-los, sempre guardá-los e sempre lembrá-los. A lembrança é a melhor arma contra a tristeza e a sua maior aliada também. No entanto, ainda assim, eu senti uma tristeza tão grande, tão profunda, que, por alguns instantes, achei que era melhor eu ter morrido!

Poemas de Gaveta
Enviado por Poemas de Gaveta em 25/05/2012
Reeditado em 25/05/2012
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