grito sem poder falar.

Laços que se desfazem do meu peito estraçalhando-me

Severas dores que se sobressaem diante do meu eu

Corpo frágil e fútil que a vida me deu!

Sinto o céu pesando sobre minha cabeça

Desequilibro-me no chão sem firmeza

Sou minha própria defesa…

Seria indulgencias que se propuseram a difamar-me?

Ou devaneios apostos diante do meu medo?

Entrego-me se possível ao abismo sem saída

Cansei de tentar curar as minhas próprias feridas…

Rendo-me como nunca me rendi

Dou-me sem hesitar

E grito sem poder falar...

— Gyovana Santos.

Gyovana Santos
Enviado por Gyovana Santos em 25/05/2012
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