grito sem poder falar.
Laços que se desfazem do meu peito estraçalhando-me
Severas dores que se sobressaem diante do meu eu
Corpo frágil e fútil que a vida me deu!
Sinto o céu pesando sobre minha cabeça
Desequilibro-me no chão sem firmeza
Sou minha própria defesa…
Seria indulgencias que se propuseram a difamar-me?
Ou devaneios apostos diante do meu medo?
Entrego-me se possível ao abismo sem saída
Cansei de tentar curar as minhas próprias feridas…
Rendo-me como nunca me rendi
Dou-me sem hesitar
E grito sem poder falar...
— Gyovana Santos.