EU
Por mais que eu creia que é o meu eu quem tem o domínio de minha existência, é o cérebro quem governa. O próprio eu é uma entidade imaterial, e assim, não creio que ela, sendo imaterial, consiga alguma ação sobre o cérebro físico. O eu é uma abstração intelectual, de um consciente frágil, que parece ser o controlador, quando sua realização é muito mais de agente de interface ou de relações públicas com o mundo exterior, ficando o cérebro, este sim, e a maior parte absoluta do seu tempo e do seu processamento atuando nos bastidores e no submundo inconsciente de nosso ser. Quando o eu se julga ator autônomo de todas as ações, o cérebro já processou antecipadamente a decisão, a ação, e a interpretação do papel a ser realizado pelo eu.
Por mais que eu creia que é o meu eu quem tem o domínio de minha existência, é o cérebro quem governa. O próprio eu é uma entidade imaterial, e assim, não creio que ela, sendo imaterial, consiga alguma ação sobre o cérebro físico. O eu é uma abstração intelectual, de um consciente frágil, que parece ser o controlador, quando sua realização é muito mais de agente de interface ou de relações públicas com o mundo exterior, ficando o cérebro, este sim, e a maior parte absoluta do seu tempo e do seu processamento atuando nos bastidores e no submundo inconsciente de nosso ser. Quando o eu se julga ator autônomo de todas as ações, o cérebro já processou antecipadamente a decisão, a ação, e a interpretação do papel a ser realizado pelo eu.